segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Aprendiz do amor...

Escrever para mim é como um bálsamo... Eu posso estar num stress enorme e sem inspiração nenhuma, mas é só sentar na frente do computador, e começar a escrever que tudo vai ficando diferente.
É como se eu estivesse em uma sessão de massagem, onde deito no divã e ao receber as mãos do massagista,  vou liberando as tensões dos meus músculos e entrando novamente  em contato comigo mesma... Sentindo meu corpo, meus pensamentos, meus sentimentos...
O prazer do toque de uma mão, massageando meus músculos tensos e me fazendo sair da dimensão que me levou para longe de mim mesma , é  a manifestação do amor...
É isso que sinto diante de um teclado. Minhas idéias vão tomando corpo, vão se encaixando e vou transformando todo aquele sentimento ruim ou o cansaço em algo produtivo.
Escrever também é  uma arte... A arte de estar sózinha e deixar com que idéias alcancem pessoas e tranforme suas vidas, nem que seja por alguns minutos. É o amor se manifestando em mais uma de suas formas...
A diferença entre a massagem e a escrita, é que ali eu recebo o presente do toque. É gratificante e renovador e retorna na forma de gratidão pelo presente,  mas quando escrevo é diferente... O amor flui de dentro para fora.  Como se fosse uma explosão...É uma entrega. Sou eu em forma de pensamento escrito, alcançando você na sua forma de pensamento atento...
Esse encontro nos faz um só por algum tempo... Não é maravilhoso isto? Essa via de mão dupla?
Esse "DAR" renova minhas forças e minhas energias... É bom amar através de nosso trabalho, seja ele qual for.
Melhor é dar do que receber... Isto é amor!

Dra Maria Lúcia

http://dramarialucia.blogspot.com/ 

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DIGA O FRACO, SOU FORTE!!


 Todos nós temos sonhos a realizar, sejam eles grandes ou pequenos.
Alguns almejam uma casa própria, outros abrir o próprio negócio, outros encontrar o grande amor, formar uma familia, outros viajar, enfim, são inúmeros sonhos que ao se concretizarem dão lugar a novos e maiores sonhos.
Só que da formação do desejo à sua concretização existe o  período de ação para que o mesmo se concretize.
E nem sempre esse caminho é feito de flores, aliás, eu diria que são feito de pedras, muitas pedras que temos de retirar para conseguirmos caminhar até o objetivo final.
É nesse percurso que muitas pessoas desistem, pois elas acabam olhando para as pedras e perdem o foco do seu objetivo  principal.
Bom, você me dirá, não é fácil não olhar para as pedras! Elas machucam, calejam e as vezes até sangram!!
Até agora eu não disse ser fácil. Se fosse fácil, como dizia um amigo de faculdade, qualquer um faria!! E viveríamos em um mundo com mais pessoas felizes e realizadas, e  não é o que vemos por aí!!
Sim, e agora? O que fazer então para realizar os meus sonhos?
Vamos aos exemplos. Tenho um sonho de consumo de um carro novo, começo a desejar e a fazer planos de como e quando vou conseguir comprar um.
Olho revistas, vejo vários modelos andando nas ruas, e até me vejo dentro de um. Só que quando olho para o meu salário, vejo que está bem longe da realização da compra, pois o que ganho não dá nem para a entrada de um parcelamento.
O carro é o sonho, o salário as pedras no caminho.
Nesse ponto começa a nascer a sua vitória ou a sua derrota. Nasce no foco da sua atenção!
Se você focar o quanto ganha por mês e dizer nunca poderei ter esse carro, pois o que ganho jamais dará para pagar, você estará focando nas pedras. Dando poder à elas. E desviando-se cada vez mais do seu objetivo.
Nesse período, outra coisa que pode facilmente ocorrer, é você se vitimizar. Você  passa a olhar as pedras e achar que "SÓ VOCÊ" passa por isso.
Olha como sou pequeno, ou para mim nunca vai dar certo, para os outros dá tudo tão certo sempre, tudo parece tão fácil...
Sim para o outro é mais fácil mesmo, porque você não participa da caminhada dele para sentir os machucados das suas pedras... Ou seja, a grama do vizinho sempre é mais verde do que as nossas, só que quando chegamos perto, vemos que é ARTIFICIAL...
O que quero dizer com isso é que todas as pessoas passam pelos caminhos das pedras até realizarem seus sonhos.
É claro, que dependendo do tamanho do seu sonho, serão os tamanhos das pedras do seu caminho...
Mas o que é importante refletir aqui, é onde está o seu foco.
Voltando ao exemplo do carro.
Se você focar as pedras (o salário), desistirá de comprar o carro novo e se colocará como o pobre coitado, desistirá do sonho, o que levará a uma frustração (que falaremos em um outro encontro).
Mas você tem a opção de olhar para o seu sonho, ou seja focar o objetivo primário. O carro.
Você pode dizer "EU VOU TER UM DESTES, LEVE O TEMPO QUE LEVAR".  Aqui começa a sua vitória. Já começa a  nascer dentro de você a condição que o levará a ter um.
Isso pode levar um dia, um ano, ou mais depende da disposição que você terá para tirar suas pedras do caminho.
Mas como posso tirar as pedras do caminho, se meu salário continua a ser o mesmo?
Neste exemplo do carro, retirar as pedras, será analisar e agir no tocante a AUMENTAR SUA RENDA.
Se o que você ganha é pouco, comece a estruturar planos que a façam ganhar mais.
Ponha isso como objetivo, ganhar mais, o tanto que dê para comprar o carro! ( estou tirando o foco das pedras...)
Coloque tudo na ponta do lápis, observe, compare, planeje, economize, retire dos seus gastos o superficial, até você conseguir.
Na vida, sempre pagamos um preço para tudo! e a realização de sonhos não é diferente...
Pague o preço dos seus sonhos, pois no final você verá que valeu a pena. Não só pelo sonho realizado, mas  pela força que adquiriu no percurso...
As pedras que você retirou neste caminho foi como uma academia... que você se cansa no começo, mas depois fica com os músculos fortalecidos!!


Então vamos agir!! Pare de olhar para suas  pedras, tire-as do seu caminho, faça da sua terra uma terra fértil onde possa nascer e crescer seus lindos e coloridos sonhos!
Quanto a mim, desejo para você um lindo jardim!!
Um abraço e lembre-se do nosso encontro marcado!!
Dra. Maria Lúcia Carvalho

As fotos foram retiradas da internet

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Raiva x Revolta

 Raiva!!  Quem nunca teve esse sentimento dentro de si, que atire a primeira pedra!!
A raiva é uma emoção forte, tão forte como a paixão, mas ao mesmo tempo, muito desconfortável.
Ela pode vir por vários motivos, pode ser por uma injustiça, uma frustração, por causa de uma dor (seja ela física ou emocional), enfim, os motivos podem ser diversos, mas o que importa mesmo, não é o porque ela acontece, mas o que fazer com ela quando ela acontece.
Geralmente, quando temos um sentimento, seja ele bom ou ruim, não paramos para percebê-lo, simplesmente o vivemos.
Aí é que mora o perigo... Quando fazemos isso, é como se deixassemos a nossa vida no piloto automático, sem controle. Viver desta forma é dar o poder de vida,  para outra pessoa ou outra coisa.
Quando olhamos para nossos sentimentos temos a opção de escolha, ou seja, a vida está nas nossas  mãos.
Não estou dizendo aqui, que ao olharmos para a raiva que sentimos, consiguiremos simplesmente deixar de senti-la, mesmo porque os sentimentos fazem parte da natureza humana, fomos criados com eles para nos ajudar a viver. Os sentimentos nos protegem de perigos, como o medo por exemplo, nos aproxima de pessoas como o amor, a ternura,  entre outros...
Estou refletindo na opção que temos de como olhar para esse sentimento. O paradigama é a questão,  o ponto de vista...
Quando sinto uma raiva, seja ela porque motivo foi, eu posso simplesmente remoê-la dentro de mim, colocando a culpa no objeto da raiva ou olhá-la como uma mola propulsora para nos conduzir a uma ação positiva...
- Como assim?
Por exemplo: Vamos colocar aqui uma situação  para dar uma maior compreensão.
Suponhamos que você chegou em uma loja para comprar um item qualquer que você necessita.
Está um dia quente, você está atrasada, com milhões de coisas para fazer, cansada de um dia intenso de trabalho, após pegar um transito infernal, você encontra pela frente uma vendedora negligente e mal educada. Ela não lhe dá atenção, faz como se você fosse uma parede e que estivesse ali pedindo ( implorando) o favor dela lhe atender.
Pois é... se você nunca passou por uma situação como esta é uma pessoa privilegiada, porque dá uma raiva do tamanho do mundo. A ponto de viver um dia de fúria, como no caso do filme com Michael Douglas... brincadeiras a parte...
Mas é uma situação típica de fazer despertar esse sentimento, a raiva.
Pois é, pegando uma situação como essa, vamos olha-la de perto.
A tendência aqui é espraguejar a atendente até o final do dia, colocando nela a culpa pelos males do universo ( se não, pelo menos os da sua vida...)  Mas, olhando para ela com compaixão, num momento de paz (depois que passou a raiva, porque ela passa) a  pessoa que te atendeu provavelmente é uma pessoa extremamente mal resolvida e infeliz, pois só dá carinho e amor, quem tem no seu interior uma vertente deste sentimento. Não podemos dar o que não temos.
Só que no momento eu não consigo raciocinar, pois a raiva, dependendo do seu grau, chega a cegar (por isso muitas pessoas matam num momento de fúria). O que quero dizer com isto é que, podemos analisar nossas reações aos sentimentos, de forma que das próximas vezes, ele venha com menor intensidade.
De que forma? Você pode perguntar.
Mudando o paradigma como fiz ali em cima. Eu  posso ter a raiva e escolher amaldiçoar a moça, como uma mal educada, grosseira e negligente, ou posso optar por vê-la como uma coitada infeliz.
Isso não quer dizer que eu tenho que aturar todas as pessoas mal resolvidas do mundo, pois não tenho vocação para mártir. Não! Eu digo que eu posso "educar" meu sentimento e optar  por caminhos que me dêm resultados mais satisfatórios.
Se eu sei que situações como estas me fazem mal, me dão raiva, o que devo então fazer?
Bom, a primeira opção é mudar o paradigma em realação a mulher.
Depois eu posso optar por NÃO ACEITAR MAIS ESTE TIPO DE SITUAÇÃO!!
Como assim? você me pergunta. Como posso não aceitar essa situação, se o que o "outro" faz não está sob o meu controle?
Simplesmente mudando de loja e de atendente.
O que estou fazendo aqui é transformando a raiva em indignação e revolta.
A indignação e revolta por um tratamento inadequado, pode se transformar em uma mola propulsora. Sim!
Quando nos revoltamos e não aceitamos determinadas situações, lutamos com todas as forças para que isso não ocorra mais e seja transformado.
A revolta é saudável, pois é uma raiva analisada e usada para gerar resultados positivos.
É claro que isto não vai acontecer assim, num passe de mágica. Isso exige treino constante. Diário.
É preciso querer mudar. E a tendência do homem é se acomodar. Quem não prefere mil vezes aquele pijaminha velho para dormir? É muito mais confortável, já se ajusta ao corpo, é perfeito!!
Olhar a vida de outro ângulo, exige abrir mão de velhos conceitos e valores, e  isto é complicado, porque vivemos em comunidade.
Mas quando pago o preço da mudança, eu abro novas oportunidades, novos horizontes. Por exemplo, no caso desta determiada loja, quando deixo de frequentá-la, eu permito que me aconteça lojas novas e melhores, com mais produtos e com atendentes sorridentes!!!
Tudo porque me recusei a aceitar aquele tipo de atendimento, eu me REVOLTO!
Aí as coisas começam a mudar. Pois toda vez que sou maltratada, ou sofro uma injustiça, ou mesmo me machuco fisicamente, ao invés de sentir raiva, sinto REVOLTA, que não é a mesma coisa.
Quando sinto raiva tenho este sentimento pela  PESSOA, e quando me revolto o sentimento é pela SITUAÇÃO!!
Desta forma, vou mudando minha forma de viver a raiva fazendo com que sua intensidade e malefícios diminuam, pois ela é transformada em um sentimento tão forte quanto ela, só que ao meu favor.
Isto é estar no comando da minha vida!! Não permitindo que situações externas digam o que devo sentir e como devo sentir!!!
Então das próximas vezes que sentir raiva, analise!! Veja como você pode usa-la a seu favor!!!
Dra. Maria Lúcia Carvalho

http://dramarialucia.blogspot.com/