Todos os dias, nós ouvimos nos noticiários, falar sobre mortes, violências, assaltos, estupros, assassinatos, aquecimento global, desmatamento desenfreado, e toda sorte de coisas ruins que levam o homem a dormir ainda mais carregado, como se não fosse suficiente o seu fardo diário de sua vida insatisfeita.
Se perguntarmos às pessoas o que elas pensam, a maioria diz que é culpa do governo, culpa da ganância dos grandes empresários, culpa do sistema falido e em relação à suas próprias vidas, culpa dos pais que não lhe deram oportunidade, culpa da esposa que não se dedicou o bastante, culpa do marido que é acomodado demais, culpa, culpa, culpa...
Interessante como vivemos num mundo, onde parece que as pessoas têm uma grande batata quente nas mãos, e ficam jogando de uma mão para outra, pois ninguém aguenta segurá-la por muito tempo.
Essa batata é a responsabilidade que ninguém quer assumir.
E o mais engraçado é que as pessoas assistem o noticiário e ficam escandalizadas com tudo o que está ocorrendo na tela da televisão, mas mesmo assim não se conscientizam de que o fato ocorrido na vida do outro, nada mais é do que um reflexo em grande escala das atitudes ressentidas do cotidiano de todos nós.
Todos nós temos uma parcela de responsabilidade de tudo que está ocorrendo no mundo. Não dá mais para fingir que o que está acontecendo é só na tela da TV.
Todos os dias, em menor escala, temos atitudes egoístas que matam um pouquinho do nosso mais próximo como nossos familiares, em palavras de desafeto ou falta de palavras, pela desatenção egoísta, pela falta de um olhar, de um sorriso, pela não percepção de que o outro também precisa de nós.
É muito mais fácil culpar sempre alguém, pois assim podemos disfarçar a verdade da nossa falta de amor próprio, do nosso comodismo, da nossa procrastinação em relação à arregaçar as mangas e ir a luta em busca de nossos sonhos...
Porque olhar para esta verdade implica em mudar. Mudar de atitude, mudar as palavras, mudar os pensamentos, mudar os conceitos.
Mudar a ponto de parar de colocar culpa em alguém, e olhar para suas próprias escolhas.
E então perdoar a sí próprio, pelos erros cometidos enquanto caminhava aprendendo, aceitar os erros que ainda com certeza vai cometer, pois somos TODOS humanos, e estamos nesta terra para aprender e evoluir.
Me perdoando eu deixo o meu fardo mais leve e deixo o fardo do meu irmão mais leve...
Parece que o perdão é tão difícil não? Tem pessoas que morrem sem conseguir perdoar...
Uma coisa simples, como soltar, deixar ir, não controlar mais...
Eu penso que perdão deveria ser matéria escolar.
Já no início da vida escolar atá a vida acadêmica deveria ser conteúdo programático...
Quando se perdoa, vive-se com mais leveza, mais altruísmo, tudo flui melhor.
Até mesmo os noticiários perdem a graça e você não precisa mais se alimentar desse tipo de emoção, pois descobre novas emoções dentro de você que o levam a produzir mais e melhor...
Vamos lá! Solte-se!! Perdoe-se!! Liberte-se das amarras que o aprisionam!
Afinal, você está aqui, para ser feliz e fazer feliz!!
Um abraço, até o próximo post!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
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Como sempre digo: Ricas Palavras!
ResponderExcluirAcho que isso define bem tudo o que escreve.
Parabéns, e muito obrigada por manter esse espaço virtual.